22 verões e alguns dias

Em Pessoal · 01 maio 2016

Os 22 anos chegaram, eu sei estou atrasada, afinal isso foi dia 31 de janeiro, e já estamos em 1° de março, também sei que vivo atrasada em tudo na vida, como sempre, sei que também que não é novidade meus atrasos constantes, Vitor e Nicoli podem afirmar isso com toda certeza.    

Agora com 22 verões vividos (sim verões, afinal nasci), cheguei a vida adulta, com a mesma sensibilidade de antes.

Um dia você ainda não é adulto e no outro PUF, já é adulta até demais. Eu sei, segundo a lei após os 18 todo mundo já é considerado adulto o suficiente pra quase tudo na vida, mas aqui em casa, minha mãe sempre disse “ate os 21 anos você ainda não é adulta” e no final eu me “aproveito disso” o tempo todo, ou ate agora.


Na minha cabeça, do meu jeito e com as minhas maluquices, sempre me considerei bem madura pra umas coisas e bem imatura pra outro um milhão de coisas, e acho que sempre vai ser assim, deve ser minha essência ou meu proposito de vida, ser indecisa.     

Nunca sei ao certo o que quero, nunca sei se to fazendo o certo ate chegar no resultado final e sofro com isso, com minha indecisão, ai vem o mundo e diz “olha, você precisa acordar pra vida, afinal cê já é bem grandinha”, mas já parou pra pensar que ninguém escolhe se quer ou não ser “grandinho”, mesmo que todo mundo diga que todos temos direito de escolha, eu não escolhi crescer (alerta de uma crise de 1/5 de idade, porque eu não sei vocês, mas acho que sou tão chata que vou viver ate os cento e poucos anos, pra deixar meus bisnetos doidinhos com minhas implicâncias).    

Isso é outra coisa interessante (ou não) sobre mim, sempre tive medo de crescer #mejulguem, não me leve a mal, mas na minha cabeça acredito que crescer implica em ter que tomar decisões e não poder voltar atras, maluco né? Mas se não fosse, talvez não seria eu que estivesse escrevendo ou dizendo isso.  

Eu desejo, de verdade para mim, de todo o coração que eu nunca perca essas minhas neuras (talvez um pouco vai), falar sozinha, ter medo de correr riscos mas no final ir atrás e ver que nada era da forma como eu pensei, ou que ate era, mas serviu de aprendizado, sonhar com muitas coisas ao mesmo tempo e depois pensar melhor e ver que era só uma vontade e não um sonho, ser eu mesma acima de qualquer coisa mesmo que isso implique em mudanças.    

Enfim, depois dessa minha crise de um quinto de idade (haha), eu desejo a você que me lê, um belo inicio de ano, sim, feliz ano novo… é que me disseram que o ano só começa depois do carnaval, muita saúde, e muita felicidade procês, sejam “vocês” um, dois ou ate mesmo mais que três <3.

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