Tenho que confessar que tenho um amor especial por “Cidades de Papel” diferente dos fãs de John Green que preferem “A culpa é das estrelas” e eu explico isso.
Amo a Hazel e o Gus de paixão são personagens que realmente mexeram comigo, porem o Quentin e a Margo sei lá o eles que tem, acho que o fato de a historia não terminar como eu queria que terminasse fez com que eu me apaixonasse ainda mais.
Resumindo a historia para quem não leu, é a historia de um menino (Quentin) e uma menina (Margo) que eram amigos quando crianças e vizinhos, juntos eles encontram um cara morto e após isso se afastaram de uma foram estranha, deixando Quentin sem saber exatamente o porque.
Após alguns anos, Margo invade a janela de Quentin, pedindo que ele a ajude em algumas coisas, sem exitar ele aceita, pois sempre fora apaixonado por ela e sempre esperou que ela voltasse a se aproximar de alguma forma, resumindo: ela é grande amor dele.
Depois de toda a ajuda que Quentin oferece a Margo, ela resolve desaparecer do mapa, do nada e deixa pistas sutis para que Quentin a ache, de inicio essas pistas não eram bem claras, e o olha esse menino ralou a beça para acha-la e isso me deixava na expectativa de que eles teriam o seu “felizes para sempre”, mas não é o que acontece *CHATIADA JOHN GREEN*.
Porem o que acontece não vou dizer pois quero aguçar a curiosidade de vocês, só posso dizer que me surpreendeu, me frustrou, quis xingar o John, mas depois de algum tempo e pensando comigo mesma talvez tenha sido o melhor para os personagens, Margo e Quentim possuem personalidades distintas e com a breve analise que fiz, conclui que talvez tenha sido melhor para ambos, mas veja bem eu disse TALVEZ e não que foi o certo, na minha cabeça eu ainda queria que fosse de outra forma.
Talvez a grande sacada de John Green é surpreender as pessoas, sendo de forma positiva ou negativa, talvez o objetivo dele seja apenas fazer com que seus leitores reflitam, ou talvez ele só esta desiludido sei la (brincadeirinha kk) e mesmo não sabendo o que o faz agir dessa forma eu simplesmente amo o modo como ele escreve, talvez seja meu autor favorito, é estou me baseando no grande talvez da vida, e isso me lembra outro livro dele, mas isso ficará pra outro post 😉