Aquele da tomada de decisões

Não sei se com você que ta lendo isso aqui, é do mesmo jeito, mas comigo é sempre um caos decidir as coisas. Seja um sabor de sorvete, uma música pra começar o dia, com que roupa ir, ou até mesmo se quero café ou chá.

Isso é geralmente bem difícil, principalmente quando dizem “não sei, escolhe você”. Geralmente nas coisas do dia a dia, digo o que veio primeiro na mente e seguimos o bailinho.

Mas, e quando a decisão muda toda a sua rota?

É, ai que a “porca torce o rabo” (inclusive, que raio de expressão é esse né?). Quando a decisão influência em um monte de coisa, é a ai que mora o problema. Ou será que é a solução?

Geralmente, eu lido da seguinte forma: penso, penso mais um pouco, penso mais um zilhão de coisas, penso mais, e no fim tomo a minha decisão. Ai você me diz “Aline, se você tomou a decisão, é só seguir”. E eu te digo, não, não é.

Quando eu me decido, ai que mora o problema, porque entro no processo de aceitação do motivo o qual eu tomei aquela decisão. Deu pra entender? Sei lá, eu sou bem confusa as vezes, desculpa.

Enfim, quando a situação exige de mim cautela, e impacta em tanto, é ai que eu sofro. Sofro por antecipação, que nem uma frase aleatória que eu li algum dia na minha vida “sofro por antecipação, morro antes de levar o tiro”, essa sou eu, é assim que eu me defino.

Com a decisão tomada, ai meu amigo, ninguém mais tira a ideia da minha cabeça. Sou assim, teimosa por natureza, aquariana incisiva, é 8 ou 80, e fim de papo, ou não, porque minha natureza é fazer drama e pensar que no fim não sei se to certa, deve ser medo de arriscar.

E aquela voz? Faz o que com ela?

Sabe aquela voz? Aquela dentro de você que fala: “ei, cê é capaz, só não está se permitindo”, ou quando ela fala “cê sabe que tá se limitando, porque ainda ta fazendo isso?”, entre um zilhão de coisas, que eu costumo chamar de tapa na cara da consciência.

Se a vida é correr riscos, acho que essa voz tem essa responsabilidade. Nós motivar e lembrar que lutar por si, até quando não tem acha que tem coragem é o ato mais singelo e puro que se pode ser feito para si.

Afinal, se não eu, quem vai me fazer feliz? (desculpa ai Chorão, mas não concordo com esse negócio de um terceiro com a obrigação de me fazer feliz).

Escrito por

Paulista com origens pernambucanas, 30 anos, aquariana com lua em libra e ascendente em gêmeos, etâ menina indecisa e faladora. Jornalista e barista de formação, "manjo" de SEO e Link Building também

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