Gratidão a 2018

Faltam algumas horas para o fim desse ano e como de costume cá estou eu, falando sobre como ele foi pra mim, o que me trouxe de bom, o que me trouxe de mudanças e o que eu aprendi com ele.

De modo geral (adquiri um novo vicio de linguagem, e ele é esse tal de “modo geral”), as coisas funcionaram bem, foi um ano de grandes mudanças e a maioria delas eu nem imaginava que poderia acontecer.

Me vi no comando de uma galera doidinha, mas, que me ensinou tanto, mas tanto, que eu nem sei como agradecer. Me mudei da casa dos meus pais e de noiva, passei a morar junto com o amor da minha vida.

Aprendi a priorizar quem eu amo e me tornei bem mais próxima dos meus pais, mais próxima do que já fui algum dia, e isso é estranho, porque ate um dia desses eu morava com eles. É engraçado como a gente aprende a dar valor quando está sob outra ótica.

Tive umas crises de um quarto de idade (mesmo que, eu não tenha oficialmente 25), daquelas em que me perguntei, quem eu sou, pra onde vou, porque, pra que?

Chorei, surtei, respirei fundo e segui em frente, porque se tem uma coisa que eu aprendi esse ano foi esse lance de não ficar remoendo as coisas que já passaram. O que passou passou, deixa pra lá, segue a vida fia.

Aprendi a bordar, a aconselhar, a ouvir (e como ouvi) e ser ouvida, a falar tudo aquilo que eu não sabia por onde começar, a ser mais empática com o próximo e comigo mesma. 

Usei vários bordões como “a vida, ela é uma cretina”, “pra tudo tem um jeito nessa vida, menos pra morte”, “o não, você já tem”. E um que eu tenho usado bastante, graças as minhas meninas Lelê e Day é “a vida, ela não é uma fabrica de realizações de sonhos” e cara, ela não é mesmo.

Conheci mais de mim e sei que tenho muito pra conhecer ainda, aprendi que tenho que respeitar o meu tempo e os meus limites, que devo olhar pra mim com o mesmo cuidado que tento ter pelo outro.

Aprendi a se sentir orgulhosa pelas pequenas e grandes coisas que fiz sozinha ou com um grupo, aprendi a agradecer a Deus por cada coisinha que eu já considerei sem importância e a fazer uma autocritica sempre que necessário.

Sobre 2018, obrigada por tudo, por cada aprendizado, por cada choro, por cada momento de riso, pelos abraços e pelas broncas, essas pequenas e grandes coisas que me ensinaram muito.

Quanto a 2019, me surpreenda querido, não gosto de comparações, mas, vou abrir uma exceção e pedir para que você seja tão foda e intenso, como foi 2018.

Escrito por

Paulista com origens pernambucanas, 30 anos, aquariana com lua em libra e ascendente em gêmeos, etâ menina indecisa e faladora. Jornalista e barista de formação, "manjo" de SEO e Link Building também

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